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Dermatologia

Dermatologia

 A Dermatologia é a área da medicina que estuda a pele e seus anexos (cabelos, unhas e glândulas) de maneira integral. Na dermatologia se estuda a anatomia, histologia, fisiologia (funcionamento normal)  e todas as doenças da pele e dos anexos cutâneos.

 Na pele ocorrem todos os tipos de doenças: infecciosas (bactérias, fungos, vírus, parasitas), inflamatórias (acne, alergias, psoríase, dermatites), tumorais (o câncer mais comum do ser humano é o câncer de pele denominado carcinoma basocelular. Ocorrem também carcinoma espinocelular, melanoma, tumores de anexo e tumores benignos como cistos e nevos(pintas)), degenerativas (envelhecimento, rugas, atrofias) e auto-imunes (lúpus eritematoso, dermatomiosite, vitiligo).

O dermatologista é o médico que está apto a tratar todas estas doenças seja com medicamentos: tópicos (cremes, loções, pomadas), orais e injetáveis, seja com procedimentos (remoção, cauterização química ou elétrica, criocirurgia, LASER, curetagem, abrasão, cirurgia micrográfica de Mohs).

 O Dermatologista trata ainda as alterações estéticas da pele, como rugas, manchas claras e escuras, flacidez, estrias e cicatrizes.


Nevos (Pintas) 

Os nevos (ou pintas) são lesões escuras da pele, que podem estar presentes desde o nascimento (nevos congênitos) ou surgir ao longo da vida (normalmente até por volta de 25 anos de idade). Existem diversos tipos de nevos, a grande maioria deles é benigna e não precisa ser removida.

As pessoas que têm nevos múltiplos, irregulares, com crescimento progressivo ou alteração da forma ou da cor, devem ser examinadas pelo dermatologista pela possibilidade de ter um tumor potencialmente fatal, chamado Melanoma.

Algumas características dos nevos podem ser identificadas pelo próprio paciente ou por familiares, através da observação de alguns sinais de alerta, que compõe o ABCDE:

A – Assimetria: Ao diviir o nevo ao meio e uma metade é diferente da outra (forma, cores, distribuição do pigmento);

B –Bordas: Normalmente as bordas são arredondadas e tem pigmentação que clareia aos poucos em direção a pele; a presença de bordas irregulares (parecendo um mapa) ou de término abrupto da cor (sem clareamento) pode ser sinal de malignidade;

C – Cores: Se o nevo tiver três ou mais cores (preto, marrom, azul, acinzentado, branco, vermelho), pode ser um nevo perigoso;

D – Dimensões: Nevos acima de 6mm de diâmetro têm mais chance de ser malignos do que os nevos menores;

E – Evolução: Alterações em um nevo como mudança de cor, de forma ou de tamanho ocorrem mais nos melanomas do que nos nevos benignos.

Caso alguma destas alterações for observada em um nevo ou caso tenha história de melanoma em você ou na sua família, deve procurar um dermatologista para ser examinado e diagnosticado corretamente, pela clínica e dermatoscopia. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado salvam vidas em pacientes com melanoma na fase inicial.



Dermatoscopia

A dermatoscopia é um exame realizado pelo dermatologista com o uso de um lupa especial, denominada dermatoscópio.

Este aparelho tem um aumento de 10 a 20 vezes e luzes especiais que permitem a visualizar diversas características de um nevo, como a distribuição do pigmento, a presença de estruturas, os nuances de cor, a arquitetura da lesão, suas bordas e assimetrias.

 Existem diversos estudos com dermatoscopia que definiram quais são as características mais frequentes nos melanomas e com isto foram feitos algoritmos que ajudam na diferenciação de um nevo benigno e de um melanoma.

 Esta distinção é fundamental, pois a retirada precoce de um melanoma poderá salvar a vida do paciente e, por outro lado, não é necessário remover todas as pintas benignas dos pacientes, gerando custos e cicatrizes desnecessárias.

O exame de dermatoscopia pode ser fotografado e arquivado, para comparação evolutiva das características de determinada lesão; caso ela se altere, deverá ser removida, caso contrário, não.

A dermatoscopia foi descrita para estudo e diferenciação das pintas, porém é muito utilizada para auxiliar no diagnóstico das mais diversas lesões de pele, sejam elas infecciosas, inflamatórias ou tumorais.


Câncer de pele

O câncer de pele é o tumor maligno mais frequente do ser humano, correspondendo a mais de 40% dos casos.

Existem os melanomas que parecem nevos escuros e são os 3os mais frequentes, e os mais frequentes que são o carcinoma basocelular em primeiro lugar, seguido pelo carcinoma espinocelular.

O câncer de pele que não é o melanoma é caracterizado por um crescimento irregular na pele que normalmente não dói, não arde nem coça.

Este câncer de pele cresce progressivamente e, por não causar sintomas, muitas vezes não é notado por que o tem. Pode ser confundido com uma espinha, um nevo, uma cicatriz, uma verruga ou uma ferida.

Evolutivamente o câncer de pele é uma lesão que não desaparece completamente, segue crescendo, pode sangrar quando raspado e nunca cicatriza totalmente. Pode ter aspecto de inflamação, verruga ou cicatriz e cores que vão do perolado, branco, amarelado, enegrecido, acastanhado e até da cor da própria pele.

 O câncer de pele não melanoma tem menor risco de gerar metástases, porém pode causar grande destruição local com prejuízos estéticos e funcionais.

 O diagnóstico no início e o tratamento adequado evitam maiores danos ao portador deste tumor.

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