O HPV é um DNA vírus, apresentando mais de 100 subtipos, sendo o mais comum nas transmissões sexuais. Pode-se adquirir através do sexo oral, vaginal e anal, mesmo se o paciente infectado não apresenta sintomas. Na grande maioria das vezes a infecção por HPV não ocasiona sintomas, sendo prevalente na população Mundial em até 50% das pessoas, no entanto em outros 20-30% pode ocasionar as "verrugas genitais" e o Câncer em Cabeça e Pescoço, sendo prontamente reconhecido nas quais devem ser tratadas.
O HPV pode originar o aparecimento do Câncer em região da cabeça e pescoço, especificamente os subtipos 16 e 18 são os mais frequentes, mas os subtipos 6 e 11 também são associados em menor incidência. A localização do câncer pode ser, por ordem de frequência, na Orofaringe (amigdalas, base da língua, parede posterior da faringe e palato mole) e na Boca-Cavidade oral (língua, soalho de boca, gengivas, mucosa jugal). Ainda não se sabe quem poderá desenvolver a doença indolente e quem desenvolverá o Câncer, por isso a prevenção é importante.
Os sinais e sintomas do Câncer por HPV podem ser de incomodo persistente na garganta, rouquidão, presença de nódulos no pescoço, dor ao engolir, dor de ouvido e emagrecimento não explicado. Mas existem pacientes na qual não apresentam nenhum sinal ou sintoma, sendo o achado feito aos exames de check-up.
Cerca de 7% da população apresenta o HPV oral, mas destes apenas 1% o subtipo 16 mais perigoso para originar o Câncer.
O Tratamento consiste em cirurgia, seguido de radioterapia e quimioterapia ou modalidades destes a serem aplicados conforme a apresentação do Câncer em cada caso, com ótimos resultados quando comparados aos cânceres originados pelo uso do Tabaco e álcool.
A prevenção é de suma importância para se evitar este tipo de Câncer, sendo feito Vacinação nas crianças a partir de 12 anos até os adultos de 26 anos, onde a probabilidade de infecção é maior, não sendo recomendada após esta faixa etária, divididas em três doses no intervalo de seis meses.
A diminuição do número de parceiros é um hábito salutar e preventivo, a utilização de métodos de barreira como as camisinhas deve ser enfatizado para cada parceiro e em toda relação sexual.
Ao menor sinal de desconfiança sobre os sinais e sintomas procure o médico/dentista (Cirurgião de Cabeça e Pescoço, Otorrinolaringologia, Cirurgião Dentista) e converse sobre estes achados com ele.
A seguir a Entrevista dada pelo Dr Giulianno Molina para o Programa FALA BRASIL da TV Record, que foi ao ar em 23/11/16.
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